Outro dia eu estava vendo um comercial bem interessante na TV. Se tratava de uma adolescente em um passeio comum no shopping com um grupo de amigas. Durante seu trajeto, diversas pessoas aparentemente desconhecidas à cumprimentavam pelo nome e faziam perguntas e comentários bem íntimos, coisas do tipo: "você é até bem bonita pra ter tido sua primeira vez agora" ou "qual era a cor da cueca dele?". No fim do comercial um narrador dizia "quando você coloca algo na internet qualquer um pode ver". Achei não somente a idéia interessante, mas também educativa.
Na era dos reality shows, ver a vida alheia se desvencilhando nas telas acabou por se tornar uma coisa normal, não somente assistimos, mas nós mesmos decidimos nos expor, colocar nossas preferências, nossa imagem e até mesmo nossas intimidades a disponibilidade de milhares de seres desconhecidos. Qual o preço disso? A perda da privacidade.
No mundo de hoje, tem aqueles que procuram desesperadamente por privacidade. Já vi gente recusando fazer cartão de descontos em supermercado para não ter seu endereço nas mãos de desconhecidos, ou gente que paga pra não ter seu número de telefone descrito em listas telefônicas. Acabamos por viver um imenso Big Brother, onde para ter alguma privacidade algumas pessoas estão dispostas a pagar.
De outro lado temos os buscam incessantemente a perda desta mesma privacidade. Seja através de sites como orkut, multiply, blogs fotologs, etc. Seja através de programas de televisão que prometem algo mais do que simplesmente fama. E essas informações passam a estar disponíveis a todos que dela quiserem fazer uso, de simples e reles mortais como nós a empresas não muito éticas que passam a usar essas informações como forma de seleção entre possíveis novos funcionários.
Falando sobre os programas, todos estão mais do que acostumados a tomar conta da vida alheia através de programas como Big Brother e aqui existem versões diversas deste mesmo programa. Há duas que eu achei interessantes, uma delas reúne em uma casa um grupo de homens, os quais tem problemas de se relacionar com mulheres e um indivíduo "rei da mulherada" ensina esses homens a "pegar mulher". Após cada lição eles vão para uma aula prática, e o que se sai pior é eliminado do programa. Uma outra versão é do canal de design. Um grupo de designers é confinado para produzir um ambiente a cada etapa de uma competição. O que se sai pior é eliminado e no fim quem ficar ganha seu próprio programa no canal... Idéias interessantes, mas será mesmo que era necessário que essas pessoas ficassem confinadas em um ambiente sendo vigiados com câmeras 24 horas por dia?
Penso que estamos legitimando com nossas próprias ações a invasão da privacidade alheia, até o ponto em que nossa própria privacidade não mais existirá.
Na era dos reality shows, ver a vida alheia se desvencilhando nas telas acabou por se tornar uma coisa normal, não somente assistimos, mas nós mesmos decidimos nos expor, colocar nossas preferências, nossa imagem e até mesmo nossas intimidades a disponibilidade de milhares de seres desconhecidos. Qual o preço disso? A perda da privacidade.
No mundo de hoje, tem aqueles que procuram desesperadamente por privacidade. Já vi gente recusando fazer cartão de descontos em supermercado para não ter seu endereço nas mãos de desconhecidos, ou gente que paga pra não ter seu número de telefone descrito em listas telefônicas. Acabamos por viver um imenso Big Brother, onde para ter alguma privacidade algumas pessoas estão dispostas a pagar.
De outro lado temos os buscam incessantemente a perda desta mesma privacidade. Seja através de sites como orkut, multiply, blogs fotologs, etc. Seja através de programas de televisão que prometem algo mais do que simplesmente fama. E essas informações passam a estar disponíveis a todos que dela quiserem fazer uso, de simples e reles mortais como nós a empresas não muito éticas que passam a usar essas informações como forma de seleção entre possíveis novos funcionários.
Falando sobre os programas, todos estão mais do que acostumados a tomar conta da vida alheia através de programas como Big Brother e aqui existem versões diversas deste mesmo programa. Há duas que eu achei interessantes, uma delas reúne em uma casa um grupo de homens, os quais tem problemas de se relacionar com mulheres e um indivíduo "rei da mulherada" ensina esses homens a "pegar mulher". Após cada lição eles vão para uma aula prática, e o que se sai pior é eliminado do programa. Uma outra versão é do canal de design. Um grupo de designers é confinado para produzir um ambiente a cada etapa de uma competição. O que se sai pior é eliminado e no fim quem ficar ganha seu próprio programa no canal... Idéias interessantes, mas será mesmo que era necessário que essas pessoas ficassem confinadas em um ambiente sendo vigiados com câmeras 24 horas por dia?
Penso que estamos legitimando com nossas próprias ações a invasão da privacidade alheia, até o ponto em que nossa própria privacidade não mais existirá.
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