Vocês já pararam pra preparar alguma coisa e no meio da receita descobriram que faltava um ingrediente muito importante pra receita? Isso aconteceu comigo duas vezes no mesmo dia na semana passada. Um dia depois de ter feito a feira.
Lá estava eu, toda feliz e sorridente, preparando minha feijoada vegetariana. Comecei a tempera-la com tofu, molho defumado, alho, cebola, louro, etc. De repente eu me deparo com a falta de um ingrediente importantíssimo: laranja. Quando eu tenho a laranja em casa, eu uso raspas da casca, quando não tem, mas tem o suco, eu uso o próprio. Mas nesse dia, não tinha nada.
Lá estava eu, toda feliz e sorridente, preparando minha feijoada vegetariana. Comecei a tempera-la com tofu, molho defumado, alho, cebola, louro, etc. De repente eu me deparo com a falta de um ingrediente importantíssimo: laranja. Quando eu tenho a laranja em casa, eu uso raspas da casca, quando não tem, mas tem o suco, eu uso o próprio. Mas nesse dia, não tinha nada.
Pesei o quanto de sabor de feijoada restaria na minha feijoada sem carne. Dá pra substituir a carne bem com tofu e molho defumado, a feijoada fica boa. Também acrescento algumas verduras como cenoura e abobrinha, ficam bem saborosas cozinhadas no feijão. Mas e a laranja? Feijoada sem laranja não tem gosto de feijoada, tem gosto de feijão preto e pronto. Quando me lembrei o tanto que eu dirigi para chegar ao supermercado onde eu fiz minhas compras no dia anterior, que eu atravessei duas cidades em busca do preço mais barato, e prometi a mim mesma que farei compras somente uma vez por semana para não perder o controle do orçamento doméstico, desisti da rápida idéia de pegar o carro e ir no supermercado mais próximo para comprar uma laranja que deveria custar entre 2 e 3 dólares a unidade.
Diante da minha decisão, vasculhei as prateleiras em busca de algo que pudesse substituir minha laranja, achei um limão na geladeira... Limão também é ácido, pode dar certo. Mas é tão pouco de laranja que vai na feijoada que provavelmente não é a acidez o que importa à receita, mas o aroma específico da laranja.
Resolvi continuar minha busca até que achei o ingrediente que foi de minha escolha: nos cafundós das dependências culinárias estavam algumas latas de um refrigerante vagabundo diet de laranja. Não tive dúvida: abri a lata e despejei metade desta dentro do que seria o prato principal da minha próxima refeição. O resultado? Não ficou bom, ficou ótimo! Vai ver eu tenho talento para essas coisas.
No fim da tarde eu resolvi fazer um pão. Tenho uma dessas maravilhosas máquinas de fazer pão, onde o único trabalho é medir os ingredientes e colocar dentro da máquina: mais rápido do que ir na padaria. Comecei fazendo um pão de iogurte, ao invés de iogurte eu utilizei um molho de saladas que já estava pronto, cuja base deveria ser maionese, e eu troquei por iogurte, na ânsia de perder uma gordurinha extra. Até aí tudo bem. O molho vai dar um gostinho especial ao pão. De vez em quando eu faço pão branco e despejo um envelope de sopa de cebola dentro. Nossa, será que o meu problema das gordurinhas extras está nos meus pães?
Continuando a receita, fui adicionando os ingredientes tal qual mandava o livrinho, salvo a substituição que já citei. Quando cheguei ao penúltimo ingrediente, o qual eu não havia notado, ou teria escolhido outra receita. Era farinha de semolina. Sei que macarrão leva semolina, e que semolina é feita de arroz. Mas nunca na minha vida, vi nenhum pacote de semolina, nem no supermercado, nem em fotos dos sites culinários.
Bem, o dilema do prato anterior agora estava aumentado, pois além de não ter o ingrediente eu também não fazia idéia de onde comprar semolina. Mais uma vez eu decidi pela substituição. Usei farinha de aveia. É um cereal também, em relação as propriedades da receita, essas não devem mudar. O gosto deve ficar diferente do original da receita, mas eu nunca comi pão de iogurte mesmo. Os sabores que a língua não provou, a mente não sente falta.
Como resultado, o pão ficou uma maravilha. Fofinho e saboroso. Agora eu tenho uma pergunta: você viria jantar aqui em casa hoje?
Diante da minha decisão, vasculhei as prateleiras em busca de algo que pudesse substituir minha laranja, achei um limão na geladeira... Limão também é ácido, pode dar certo. Mas é tão pouco de laranja que vai na feijoada que provavelmente não é a acidez o que importa à receita, mas o aroma específico da laranja.
Resolvi continuar minha busca até que achei o ingrediente que foi de minha escolha: nos cafundós das dependências culinárias estavam algumas latas de um refrigerante vagabundo diet de laranja. Não tive dúvida: abri a lata e despejei metade desta dentro do que seria o prato principal da minha próxima refeição. O resultado? Não ficou bom, ficou ótimo! Vai ver eu tenho talento para essas coisas.
No fim da tarde eu resolvi fazer um pão. Tenho uma dessas maravilhosas máquinas de fazer pão, onde o único trabalho é medir os ingredientes e colocar dentro da máquina: mais rápido do que ir na padaria. Comecei fazendo um pão de iogurte, ao invés de iogurte eu utilizei um molho de saladas que já estava pronto, cuja base deveria ser maionese, e eu troquei por iogurte, na ânsia de perder uma gordurinha extra. Até aí tudo bem. O molho vai dar um gostinho especial ao pão. De vez em quando eu faço pão branco e despejo um envelope de sopa de cebola dentro. Nossa, será que o meu problema das gordurinhas extras está nos meus pães?
Continuando a receita, fui adicionando os ingredientes tal qual mandava o livrinho, salvo a substituição que já citei. Quando cheguei ao penúltimo ingrediente, o qual eu não havia notado, ou teria escolhido outra receita. Era farinha de semolina. Sei que macarrão leva semolina, e que semolina é feita de arroz. Mas nunca na minha vida, vi nenhum pacote de semolina, nem no supermercado, nem em fotos dos sites culinários.
Bem, o dilema do prato anterior agora estava aumentado, pois além de não ter o ingrediente eu também não fazia idéia de onde comprar semolina. Mais uma vez eu decidi pela substituição. Usei farinha de aveia. É um cereal também, em relação as propriedades da receita, essas não devem mudar. O gosto deve ficar diferente do original da receita, mas eu nunca comi pão de iogurte mesmo. Os sabores que a língua não provou, a mente não sente falta.
Como resultado, o pão ficou uma maravilha. Fofinho e saboroso. Agora eu tenho uma pergunta: você viria jantar aqui em casa hoje?
4 comentários:
Eu iria jantar contigo bem faceiro, Fabi. Já fui vegetariano e aprecio comida integral.
Hoje praticamete não cozinho, mas até curso de culinária macrobiótica eu fiz. O maior 'banquete' que organizei na minha casa foi um 'mocotó' com tofu, algas, cará, inhame e outros quitutes...
Sou freqüentador de restaurantes vegetarianos.
Atualmente, empreendo uma cruzada contra a gordura TRANS, veneno mortal que entope nossas veias.
Essa gordura é um veneno mesmo. Eu trocava manteiga por margarina, agora não faço mais, tudo pra mim é com manteiga pq margarina tem de monte!
Agora no Brasil os alimentos industralizados devem discriminar no rótulo sua composição, inclusive a presença da gordura trans. Nos últimos meses têm sido lançados produtos que propagandeiam a isenção dessa substância. Eu tinha abandonado há anos a pipoca de microondas, mas a Elma Chips passou a produzi-la sem essa gordura.
Cuidado que existem manteigas com gordura trans!
Existem margarinas sem gordura trans. Mas elas têm igual tantos outros produtos químicos...
Manteiga se for pura não tem. Margarina se não tiver, não é margarina, é creme vegetal. (Parece a mesma coisa, mas o modo de fabricação e o produto final são diferentes).
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