quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Comprando carro.

Bem, o meu primeiro carro ainda é meu único e último carro. Eu ralei pra poder fazer essa compra, mas a pior parte nem foi o dinheiro. Foi saber o que comprar, como comprar e por quanto.
Carro aqui custa relativamente barato. Meu carango ano 97 me custou $1500 a um ano e meio atrás. Contudo pra essa compra acontecer eu cheguei a ficar com dor de cabeça de tanto olhar anúncios de carros.
O que complica a coisa é o fato de que o concerto de um carro pode custar mais caro do que o carro em si. Mecânico aqui ganha muito bem e quem paga essa conta é o dono do carro. Pra vocês terem uma idéia a janela do meu carro quebrou o mecanismo elétrico para fechar e abrir. O preço do concerto: $250,00!!! Isso é atualmente 1/4 do valor total do meu carro... em uma janela!
Em uma das minhas várias visitas a um car dealer o vendedor chega e me pergunta de onde eu sou. Quando respondo: Brasil ele vem com um: "como estás?" cheio de sotaque e fala com a maior pinta de que sabe tudo de Brasil que gostaria de visitar o Rio de Janeiro. Quando falo que sou de Recife o pobre não consegue nem pronunciar o nome da cidade...
Mas eu assumo minha culpa, não posso nem reclamar... quando eu cheguei aqui eu resumia a Ásia a China e Japão e que não dava pra diferenciar as características faciais que as duas populações apresentam. Eu ignorava completamente as diferenças culturais entre os vários outros países que fazem parte desse continente. Vejam mesmo... hoje eu tenho uma professora da Índia, uma grande amiga de Taiuã, estudei com uma coreana do norte, trabalhei com um casal nepalense, estudo com uma iraniana... As diferenças são muitas. Se eu me permiti ignorar tantos países com culturas tão diversas acho que não posso julgar um americano que me cumprimenta com um "hola!" e fala "mucho gusto" quando aperta minha mão.

Um comentário:

Unknown disse...

OI, fabiana.
Andei meio sumida mas voltei!!!

Olha, adoooro ler seus posts. Escreve mais pra gente, vai... Aposto que vc tem um tantao de leitores silenciosos, assim como eu costumo ser.

Beijocas.
Tata