segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

O frio e os sem-teto.

Ontem foi um dia muito frio. Eu resolvi dar uma passada na biblioteca pública e na entrada da biblioteca haviam vários sem-teto apenas matando o tempo. A polícia também estava representada na porta e tudo estava calmo e quieto, como uma biblioteca deve ser.
No Brasil, infelizmente a presença física de pessoas miseráveis sempre inspira medo. Aqui também, mas não tanto quanto no Brasil e a polícia faz o trabalho dela. Confesso também que o cheiro me incomodou.
Depois caí na reflexão. Esses abrigos onde esse pessoal passa a noite só são abertos a noite e não há banho disponível. Na verdade é uma ajuda pra não se morrer congelado. Num dia frio como ontem eles não tem opção de para onde ir: não são bem vindos no comércio, restando apenas prédios públicos como o da biblioteca pra se proteger do frio durante o dia.
Não sei bem o porque eu estou escrevendo sobre eles aqui... Gente pobre tem em todo lugar... a coisa é bem mais antiga do que a riqueza. Acho que fiquei pensando em como a vida é dura e que eu sou felizarda por ter uma caminha quente e lençóis pra dormir à noite e uma casa pra me abrigar do frio durante o dia.

domingo, 7 de dezembro de 2008

Famosos.

Hoje eu queria dar uma sugestão da história de uma pessoa (que morreu a mais de 50 anos) como sugestão pra um seriado ou coisa assim. Daí fui fuçar pra ver se uma reles mortal como eu teria acesso a algum autor que poderia fazer isso. Como reles mortal que sou, não consegui.

Vi um site no blog do Walcyr Carrasco.

tedouumdado.virgula.com.br

É um outro blog que fala sobre a vida terráquea dos famosos. Morri de rir e resolvi deixar aqui.

Confesso que o conteúdo do tal blog não é lá muito "politicamente correto".

Confiança comercial.



Se você tivesse uma loja, confiaria em deixar produtos do lado de fora sem ninguém pra olhar?
Pois aqui isso é super-comum. Não sei dizer se isso é uma cultura nacional ou regional, mas de qualquer maneira, acho essa segurança super-legal.
Além de as lojas confiarem em deixarem produtos do lado de fora, os fregueses também sentem-se à vontade pra deixar seus pertences às portas das lojas. Hoje mesmo uma mãe deixou o carrinho do bebê enquanto entrou com o filho dentro das lojas.
Na verdade, algumas lojas usam essa coisa de colocar produtos do lado de fora como uma propaganda comercial. As vezes são coisas em promoção, e as vezes coisas que são difíceis de manter do lado de dentro, por ocuparem muito espaço e serem pesados.
Mas a segurança não acontece somente em horário comercial... Em alguns lugares, as lojas fecham e os produtos continuam do lado de fora. Um exemplo são os pacotes de lenha de lareira que pernoitam do lado de fora e quem quiser comprar tem que levar o pacote pra dentro da loja ou avisar o caixa que está tirando um pacote de lenha na saída. Enquanto isso, os brasileiros se encadeiam dentro de casa...